Novena pelos abortados - 7º Dia

Contava a minha mãe esta história:
Há muitos anos andava uma mulher grávida. Havia outra mulher que queria ser a madrinha mas ela não o permitia, pois já tinha escolhido os padrinhos.
Um dia em que estavam na fonte (era uma fonte com um grande tanque onde as mulheres se reuniam a lavar a roupa) a mulher que queria ser madrinha atirou água para o ventre da outra e disse a fórmula do Batismo.
Passou o tempo e chegou a altura do parto; o bebé nasceu morto. Naquele tempo havia, nos cemitérios, um espaço reservado para os não batizados e foi lá que esse bebé foi sepultado.
A mulher que havia pretendido ser sua madrinha ouvia, ao passar lá perto, o seguinte apelo: “Ó madrinha, tira-me daqui!”.
Intrigada e com medo, a mulher foi falar com o pároco. Ele perguntou-lhe se alguma vez foi madrinha de alguém, mas ela respondeu que não, a única vez em que o tinha feito fora numa brincadeira. E contou-lhe a história.
Mas o padre garantiu-lhe que o batismo tinha sido válido e mandou desenterrar o feto e enterrá-lo depois no lugar santo, reservado aos batizados. A mulher não voltou a ouvir essa voz.


Nossa Senhora do Ó, grávida do Menino Jesus, enfrentando tantas dúvidas e incertezas, pedimos-Te o conforto e a fortaleza para todas as mulheres que se encontram grávidas, para que amem os seus filhos e deixem germinar no seu ventre a semente que Deus lá colocou. Pedimos também por todas as que desejam os seus filhos mas a sociedade as procura conduzir ao aborto, rejeitando os seus filhos só porque elas são pobres, doentes, abandonadas...
Que Deus lhes conceda a fortaleza e confiança na Sua ajuda, pois Ele nunca falta aos que o procuram.
Que Deus fale ao coração dos pais desses nascituros, dando-lhes o exemplo de São José, que tão bem soube aceitar e proteger o Filho que Deus lhe colocou nos braços.
Que Deus faça brotar o amor pelos filhos no coração de todos os pais, e a todos proteja com o Seu manto de luz.
Amen.